segunda-feira, 23 de abril de 2012

Química - 1º ano do Ensino Médio

Material Para aula do dia 26/04/12 Quinta Feira
Química - 1º Ano Ensino Médio
  1 Folha de Papel Canson
1 Régua
Lapis de cor
Canetinha(Varias cores)
Caneta de ponta ultrafina (a mesma usada para mapas, tipo Penfine Faber Castel)

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A  atividade bimestral de Química está disponível no atendimento ao aluno.

Atividade de Recuperação - Inglês - 1º ano do Ensino Médio









Atividade de Geografia 8º B

 Bom Dia

A atividade de Geografia do professor André - 8º ano B, se encontra disponível no atendimento ao aluno.
Procurem a Tia Luciana
Obrigada
Até mais

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Educação Física - Conteúdo para Prova

Disciplina: Educação Física
Conteúdo para Prova
Séries: 6ºC,  7ºC,  8ºB  e  9ºB


RECREAÇÃO E LAZER
         Recreação: é o fato ou o momento, ou a circunstância que o indivíduo escolhe espontaneamente e deliberadamente, através do qual ele satisfaz (sacia) seus anseios, vontades ou seu lazer.
         Lazer: é o estado de espírito em que o ser humano se coloca, instintivamente (não deliberadamente), dentro de seu tempo livre, em busca do lúdico (diversão, alegria, entretenimento, etc.).
         Lúdico: tudo aquilo que leva uma pessoa somente a se divertir, se entreter, se alegrar, passar o tempo.
         Atividade recreativa: Atividade que a pessoa pratica e através da qual ela consegue atingir sua recreação.

Brincadeira
         Qualquer tipo de atividade recreativa que não existe um vencedor.
         Simplesmente acontece e se desenvolvendo enquanto houver motivação e interesse.

Jogos
         Atividade recreativa que permite alcançar a vitória.
         Pode haver um vencedor.

Pequenos jogos:
         Regras mais  simples e em menor quantidade.

Grandes jogos:
         Regras mais complexas e em maior quantidade.

A Educação Física e sua História

Disciplina: Educação Física
Professor: Ivan
Séries: 6º C, 7º C, 8º B, 9º B

A Educação Física e Sua História
A história da educação física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o presente as atividades humanas e a sua evolução. O homem, condicionado à situações de ser pensante, desempenhou, em todas as etapas da vida, um papel importante na história da educação física, a qual se propõe a investigar a origem e o desenvolvimento progressivo de suas atividades físicas, através do tempo: sua importância, as causas de seu apogeu e da sua decadência.
A educação física evolui à medida que se processa a evolução cultural dos povos. Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos vigentes nas sociedades humanas.
Na Pré-História havia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem ideia definida do ponto de vista moral.
Na Antiguidade, os gregos, entretanto, mais evoluídos, visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Nesse período, a educação física visava o aspecto somático, harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, de onde surgiram os atletas de porte esbelto. É a fase anatômica da educação física. Já entre os romanos, que herdaram com a conquista da Grécia as atividades físicas dos gregos, em plena decadência, orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares. Pouco se dedicavam à cultura intelectual e muito menos a da moral.
Origem dos exercícios físicos
Quando se fala em educação física forma-se logo no pensamento a imagem de movimento ou locomoção. Logo, não se pode pensar em exercícios físicos sem primeiro atentar para a sua origem: Os antropólogos e paleontólogos, pesquisando certos terrenos geológicos, descobriram que o homem apareceu entre o fim Plioceno e o começo do Pleistoceno.
A existência humana determina necessidades econômicas. Estas obrigaram o homem a locomover-se, de uma região para outra, numa mesma época do ano, ou em épocas diferentes, iniciando, assim, inconscientemente o adestramento do corpo, melhorando, através de milhões de anos, o seu aspecto físico para vencer melhor a luta pela vida, quer procurando os bens econômicos, quer defendendo-se ou atacando, sem, no entanto, constituir-se uma preocupação diária, em virtude de ser uma prática natural, do saltar, trepar, correr, lançar, nadar, aprimorando, consequentemente, as funções orgânicas. O elevado grau de desenvolvimento físico, decorrente do trabalho orgânico, agudeza dos sentidos de que eram dotados os povos selvagens, são provas irrefutáveis de que os exercícios físicos, nasceram instintivamente com o homem, em razão de suas necessidades econômicas e biológicas.
A observação que se faz e a conclusão a que se chega, no recém-nascido, por onde, constata-se que "o movimento é o seu gesto mais pronunciado". O instinto de mover o tronco e as extremidades primeiramente arrastando-se, depois andando de gatinhas (quadruptação), logo depois andando, trepando, correndo, saltando e, quando já adulto, sentindo-se forte, surge-lhe o instinto da luta, procurando dominar os mais fracos, depois os de igualdade de condições e às vezes os mais fortes. Esses movimentos e meios de locomoção, certamente, eram mais acentuados nos recém-nascidos primitivos do que nos civilizados, os quais sofreram os influxos progressivos do regime e do meio que passaram a viver.
Nessa altura compreende-se, pois, que a educação física teve origem com o ser vivo e sua racionalização. Com o homem, quando compreendeu ser, o desenvolvimento da potência física, necessária à sobrevivência, remontando a sua prática aos mais antigos povos orientais.
Educação física pelo homem primitivo: Surgiu, como já vimos, com o aparecimento do homem. Porém, na pré-história, não se encontram indícios concretos de como foram praticados tais exercícios pelo homem primitivo, além da imitação. Partindo, todavia, da Lei do Uso (Lamarck), segundo a qual a utilização frequente dos diferentes órgãos, sistemas e aparelhos, em época e situações também diferentes, de acordo com os estágios pelos quais passou o homem, desenvolveu-se e, ao mesmo tempo, aperfeiçoou as funções determinando mudanças morfofuncionais; e do seu aforismo: "A função cria o órgão" (Lamarck), conclui-se que, existindo a espécie animal, existe movimento e, portanto, exercícios físicos, os quais, pela sua repetição, aperfeiçoam e desenvolvem os órgãos, sistemas e aparelhos.
O homem primitivo: Deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, trepando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso.
Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente, segundo as leis naturais de criação (biológicas), confirmando pelo aforismo: "Natura non facit saltus" (Cuvier).

Conclusões
As atividades físicas dos povos primitivos desenvolveram-se tendo em vista, não somente as necessidades fisiológicas, mas, acima de tudo, a sua aplicação utilitária, tudo com base na imitação das diferentes fases das ocupações diárias. Os exercícios corporais se caracterizam pelas lutas.

Educação física no Período Oriental
  • Educação física na China: O povo chinês mantém as características da civilização mais primitiva na Terra. Ninguém sabe donde vieram e qual a sua raça. Remonta, sua origem, segundo a mitologia, a Pam-ku (o primeiro homem) que teria trabalhado 18 mil anos, ano 2 222 000 a. C. Como Educação Física as origens mais remotas da história falam de 3000 A. C. lá na China. Um certo imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo pregava os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas além do caráter guerreiro.

  • Educação física no Japão: A palavra Japão é uma corrupção do vocábulo malaio Japang ou Japum que designa as ilhas; é uma tradução do termo Nippon que por sua vez é uma corruptela do nome chinês Jith-Pon ("lugar donde vem o sol"). Geralmente, os nipônicos empregam a palavra Nipoon, com o adjetivo Dai, que significa Grande (Dai Nippon - Grande Japão). O império foi fundado pelo Imperador Jimm, 647 AC. A história do desenvolvimento das civilizações sempre esbarra na importância dada à Educação Física, quase sempre ligados aos fundamentos médicos-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.
·         Educação física no Egito: Os egípcios, segundo se pode afirmar, 5000 a C., aparecem na história como uma civilização adiantada. A princípio, o povo vivia em tribos, tendo cada uma delas suas leis e sua religião; mais tarde se reuniram, no alto e baixo Egito, para formarem o reino do Egito, sob a direção de um chefe único, o Faráo (Pharaon ou Piraout, o Duplo Grande Mora; vem de Phrah, o sol), que o povo acreditava ser a encarnação do deus nacional Horus, o filho do deus-sol Rá, cuja dualidade é simbolizada pela Serpente e pelo Falcão, a cana e a abelha, o Lotus e o papiros. Dentre os costumes egípcios estavam os exercícios Gímmicos revelados nas pinturas das paredes das tumbas.
A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidades físicas tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já usavam, embora rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.
  • Educação física no Irã: Denominava-se-se povos iranianos os elamitas (primitivos), os Medas e os Persas, que habitavam o vasto Planalto do Irã, continuação do Pamir, região que se estende do Mar Cáspio ao golfo pérsico e do Rio Tigre ao Indus; o primeiro de raça turanina, descendente dos Sumérios, os dois últimos de raça ariana.
  • Educação física dos mesopotâmicos: Denominava-se-se povos mesopotâmicos os Sumerianos, os acadianos, amorreos (o Oeste) e elamitas, que habitavam a região compreendida entre os rios Tigres e Eufrates, chamada Mesopotâmia (entre rios), que, vindos das montanhas da Armênia.

·         ÍNDIA - No começo do primeiro milênio, os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina por causa das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares além do caráter fisiológico. Buda, atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).
O Yoga, tem suas origens na mesma época retratando os exercícios ginásticos no livro "Yajur Veda" que além de um aprofundamento da Medicina, ensinava manobras massoterápicas e técnicas de respirar.

Educação física na Antiguidade
GRÉCIA - Sem dúvida nenhuma a civilização que marcou e desenvolveu a Educação Física foi a grega através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates contribuíram e muito para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música. "Na música a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica dá saúde ao corpo" Sócrates. É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente.
Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.
A respeito dos gregos anteriores a 2000 AC., pouco se sabia até o século passado, quando, em 1878, um comerciante cretense, Minos Kalokairinos, desenterrou estranhas antiguidades ao sul de Candia (antiga Creta), a seguir, os arqueólogos Heinrich Schliemann, alemão 1822-1890, Arthur Evans, inglês, (1851-1941), investigando, efetuaram escavações na Ásia Menor (Troia) e no Peloponéso (Micenas, Pilos e Tirinto), encontrando vestígios de antiguissima civilização, que florecera a uns 3000 a.C. Estudos efetuados posteriormente forneceram elementos que permitiram melhor conhecimento da Grécia pré- histórica, revelando ao mundo ter existido a Civilização Egeana, até então ignorada, originária da Ilha de Creta, cujos habitantes eram chamados Kefti (insulanos ou marítimos), que formaram a base da civilização egeia, precursora da grega.
As escassas informações, dessa civilização, passaram à história através de estranhos hieróglifos gravados em monumentos, armas, ídolos, cerâmicas, joias, tabletes de argila etc., estes, descobertos nas ruínas de Cnossos, até hoje pemanecem indecifráveis. A falta da escrita, as pinturas encontradas, não proporcionam dados expressivos a respeito dos costumes e instituições de Creta.
Sistema educativo
Os muros, recentemente desenterrados, revelaram que a cultura física era praticada com tal paixão, sob o aspecto de exercicios de força e destreza, que chegaram a construir praças de jogos ou circo. Pelos pictogramas e pinturas de cenas esportivas, encontradas, nos muros. Conclui-se que os cretenses praticavam diversos jogos (corrida a pé, saltos, touradas; danças, exercícios ginásticos; Pugilismo, Boxe, lutas e gladiadores; jogos de xadrez e caça. A educação física era praticada, como se pôde deduzir, sob os aspectos militar, esportivo, médico e rítmico.
  • Aspecto militar: Com este objetivo preparavam o exército para a guerra, sob o caráter guerreiro, em toda sua amplitude, para desenvolver o sangue frio e a coragem, utilizando-se da luta de gladiadores entre homens, e entre homens e mulheres com os animais ferozes, tal qual foi mais tarde praticado em Roma, e com o mesmo fim, isto é, de alegrar a aristocracia debochada e sedenta de crueldade e prazer, e acostumar a ver matar.
  • Aspecto esportivo: Desenvolvia, individual e coletivamente, as qualidades guerreiras:
Caráter individual: Praticavam os esportes que desenvolviam as qualidades inatas do guerreiro, tais como coragem, ousadia, resistência e confiança em si mesmo. Entre muitos exercícios salienta-se de uma maneira especial:
a) Corridas a pé: As quais formavam a base dos exercícios de destreza e agilidade, com o objetivo de aplicá-lo as corridas de touros.
b) Pugilismo: Constituido de uma espécie de Boxe, parecido com o box dos dias atuais, no qual era permitido golpearem-se tanto com os pés como com os punhos, tal como no Pncrácio dos gregos, ou o “catch_as_catch_can” dos americanos do norte. Muitos lutadores encontravam, a mais das vezes, a morte no decorrer do combate. Os atletas, já nessa longinqua época, eram divididos em categorias, assim compreendidas: peso leve, que lutavam de mãos livres, podendo golpearem-se com os pés; peso médio, que usavam capacetes, com penachos e luvas; peso pesado, que eram protegidos com um capacete, máscara e luvas de couro acochoadas, compridas e trançadas. Lutavam até que um deles caísse exausto e o vencedor o pisasse triunfante.
c) Combate de gladiadores: Este combate, levado a efeito no próprio local do sacrifício ao culto a Minotauro, em que se sacrificavam vítimas humanas (escravos ou prisioneiros), no qual o vencedor obtinha a liberdade e o vencido era sacrificado, costume esse encontrado na Grécia primitiva como herança da civilização cretense e, mais tarde, em Roma como herança da Grécia, quando a conquistaram.
d) Corridas de touros: Com o correr dos tempos, a luta de gladiadores tornou-se insípida e foi substituída pela corrida de touros dentro da arena, como parte integrante do culto sagrado ou touromáquico, em homenagem a divindade touro-homem, em que a vítima em geral terminava espetada nos chifres dos touros bravios. Caráter coletivo: Este compreendia as caçadas e corridas de carros, com o espírito de competição e recreativo.

ROMA - A derrota militar da Grécia para Roma, não impediu a invasão cultural grega nos romanos que combatiam a nudez da ginástica. Sendo assim, a atividade física era destinada às práticas militares. A célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" de Juvenal vem desse período romano.

IDADE MÉDIA - A queda do império romano também foi muito negativo para a Educação Física, principalmente com a ascensão do cristianismo que perdurou por toda a Idade Média. O culto ao corpo era um verdadeiro pecado sendo também chamado por alguns autores, de "Idade das Trevas".

A RENASCENÇA - Como o homem sempre teve interesse no seu próprio corpo, o período da Renascença fez explodir novamente a cultura física, as artes, a música, a ciência e a literatura. A beleza do corpo, antes pecaminosa, é novamente explorada surgindo grandes artistas como Leonardo da Vinci (1452-1519), responsável pela criação utilizada até hoje das regras proporcionais do corpo humano.
Consta desse período o estudo da anatomia e a escultura de estátuas famosas como por exemplo a de Davi, esculpida por Michelângelo Buonarroti (1475 - 1564). Considerada tão perfeita que os músculos parecem ter movimentos. A dissecação de cadáveres humanos deu origem à Anatomia como a obra clássica "De Humani Corporis Fábrica" de Andrea Vesalius (1514-1564).
A volta de Educação Física escolar se deve também nesse período a Vitorio de Feltre (1378-1466) que em 1423 fundou a escola "La Casa Giocosa" onde o conteúdo programático incluía os exercícios físicos.

ILUMINISMO - O movimento contra o abuso do poder no campo social chamado de iluminismo surgido na Inglaterra no século XVII deu origem a novas idéias. Como destaque dessa época os alfarrábios apontam: Jean-Jaques Rousseau (1712-1778) e Johann Pestalozzi (1746-1827). Rousseau propôs a Educação Física como necessária à educação infantil. Segundo ele, pensar dependia extrair energia do corpo em movimento.
Pestalozzi foi precursor da escola primária popular e sua atenção estava focada na execução correta dos exercícios.

IDADE CONTEMPORÂNEA (Séc. XVIII) - A influência na nossa ginástica localizada começa a se desenvolver na Idade Contemporânea e quatro grandes escolas foram as responsáveis por isso: a alemã, a nórdica, a francesa, e a inglesa.

A alemã, influenciada por Rousseau e Pestalozzi, teve como destaque Johann Cristoph Friederick Guts Muths (1759-1839) considerado pai da ginástica pedagógica moderna.

A derrota dos alemães para Napoleão deu origem a outra ginástica. A turnkunst, criada por Friederick Ludwig Jahn (1788-1825) cujo fundamento era a força. "Vive Quem é Forte", era seu lema e nada tinha a ver com a escola. Foi ele quem inventou a barra fixa, as barras paralelas e o cavalo, dando origem à Ginástica Olímpica.

A escola voltou a ter seu defensor com Adolph Spiess (1810-1858) introduzindo definitivamente a Educação Física nas escolas alemãs, sendo inclusive um dos primeiros defensores da ginástica feminina.

A escola nórdica escreve a sua história através de Nachtegall (1777-1847) que fundou seu próprio instituto de ginástica (1799) e o Instituto Civil de Ginástica para formação de professores de Educação Física (1808).

Por mais que um profissional de Educação Física seja desligado da história, pelo menos algum dia já ouviu falar em ginástica sueca, um grande trampolim para o que se conhece hoje. Per Henrik Ling (1766-1839) foi o responsável por isso, levando para a Suécia as idéias de Guts Muths após contato com o instituto de Nachtegall. Ling dividiu sua ginástica em quatro partes: a pedagógica - voltada para a saúde evitando vícios posturais e doenças, a militar - incluindo o tiro e a esgrima, a médica - baseada na pedagógica evitando também as doenças e a estética - preocupada com a graça do corpo.

Alguns fundamento ideológicos de Ling valem até hoje tais como o desenvolvimento harmônico e racional, a progressão pedagógica da ginástica e o estado de alegria que deve imperar uma aula. Claro, isso depende do austral e o carisma do profissional.

Um do seguidores de Ling, o major Josef G. Thulin introduz novamente o ritmo musical à ginástica e cria os testes individuais e coletivos para verificação da performance.

A escola Francesa teve como elemento principal o espanhol naturalizado Francisco Amoros Y Ondeano (1770-1848).

Inspirado em Rabelais, Guts, Jahn e pestalozzi, dividiu sua ginástica em: Civil e Industrial, Militar, Médica e Cênica. Outro nome francês importante foi G. Dêmey (1850-1917). Organizou congresso, cursos (inclusive o Superior de Educação Física), regiu o Manual do Exército e também era adepto à ginástica lenta, gradual, progressiva, pedagógica, interessante e motivadora.

O método natural foi defendido por Georges Herbert (1875-1957): correr, nadar, trepar, saltar, empurrar, puxar e etc.

A nossa Educação Física, a brasileira teve grande influência na Ginástica Calistenia criada em 1829 na França por Phoktion Heinrich Clias (1782-1854).

A escola inglesa baseava-se nos jogos e nos esportes, tendo como principal defensor Thomas Arnold (1795-1842) embora não fosse o criador. Essa escola também ainda teve a influência de Clias no treinamento militar.

A CALISTENIA - É por assim dizer, o verdadeiro marco do desenvolvimento da ginástica moderna com fundamentos específicos e abrangentes destinada à população mais necessitada: os obesos, as crianças, os sedentários, os idosos e também às mulheres.
Calistenia, segundo Marinho (1980) citado por Marcelo Costa, vem do grego Kallos (belo), Sthenos (força) e mais o sufixo "ia".

Com origem na ginástica sueca apresenta um divisão de oito grupos de exercícios localizados associando música ao ritmo dos exercícios que são feitos à mão livre usando pequenos acessórios para fins corretivos, fisiológicos e pedagógicos.

Os responsáveis pela fixação da Calistenia foram o Dr. Dio Lewis e a (A. C. M.) Associação Cristã de Moços com proposta inicial de melhorar a forma física dos americanos que mais precisavam. Por isso mesmo, deveria ser uma ginástica simples, fundamentada na ciência e cativante. Em função disso o Dr. Lewis era contra os métodos militares sob alegação que as mesmas desenvolviam somente a parte superior do corpo e os esportes atléticos não proporcionavam harmonia muscular. Em 1860 a Calistenia foi introduzida nas escolas americanas.

No Brasil dos anos 60 começou a ser implantada nas poucas academias pelos professores da ACM ganhando cada vez mais adeptos nos anos 70 sempre com inovações fundamentadas na ciência. Sendo assim o Dr. Willian Skarstrotron, americano de origem sueca, dividiu a Calistenia em 8 grupos diferentes do original: braços e pernas, região póstero superior do tronco, póstero inferior do tronco, laterais do tronco, equilíbrio, abdômen, ombros e escápulas, os saltitos e as corridas.

Nos anos 80 a ginástica aeróbica invadiu as academias do Rio de Janeiro e São Paulo abafando um pouco a calistenia. Como na Educação Física sempre há evolução também em função dos erros e acertos. Surge então, ainda no final dos anos 80 a ginástica localizada desenvolvida com fundamentos teóricos dos métodos da musculação e o que ficou de bom da Calistenia. A ginástica aeróbica de alto impacto causou muitos microtraumatismos por causa dos saltitos em ritmos musicais quase alucinantes. A musculação surgiu com uma roupagem nova ainda nos anos 70 para apagar o preconceito que algumas pessoas tinham com relação ao Halterofilismo.

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
Os índios - No Brasil colônia - Os primeiros habitantes, os índios, deram pouca contribuição a não ser os movimentos rústicos naturais tais como nadar, correr atrás da caça, lançar, e o arco e flecha. Na suas tradições incluem-se as danças, cada uma com significado diferente: homenageando o sol, a lua, os Deuses da guerra e da paz, os casamentos etc. Entre os jogos incluem-se as lutas, a peteca, a corrida de troncos entre outras que não foram absorvidas pelos colonizadores. Sabe-se que os índios não eram muito fortes e não se adaptavam ao trabalho escravo.

Os negros e a capoeira - Sabe-se que vieram para o Brasil para o trabalho escravo e as fugas para os Quilombos os obrigava a lutar sem armas contra os capitães-do-mato, homens a mando dos senhores de engenho que entravam mato a dentro para recapturar os escravos. Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga dos animais e das raízes culturais africanas. O nome capoeira veio do mato onde entrincheiravam-se para treinar.
"Um estranho jogo de corpo dos escravos desferindo coices e marradas, como se fossem verdadeiros animais indomáveis". São algumas das citações de capitães-do-mato e comandantes de expedições descritas nos poucos alfarrábios que restaram. Rui Barbosa mandou queimar tudo relacionado à escravidão.

Brasil Império - Em 1851 a lei de n.º 630 inclui a ginástica nos currículos escolares. Embora Rui Barbosa não quisesse que o povo soubesse da história dos negros, preconizava a obrigatoriedade da Educação Física nas escolas primárias de secundárias praticada 4 vezes por semana durante 30 minutos.
Brasil República - Essa foi uma época onde começou a profissionalização da Educação Física.
As políticas públicas - Até os anos 60 o processo ficou limitado ao desenvolvimento das estruturas organizacionais e administrativas específicas tais como: Divisão de Educação Física e o Conselho Nacional de Desportos.
Os anos 70, marcado pela ditadura militar, a Educação Física era usada, não para fins educativos, mas de propaganda do governo sendo todos os ramos e níveis de ensino voltada para os esportes de alto rendimento.
Nos anos 80 a Educação Física vive uma crise existencial à procura de propósitos voltados à sociedade. No esporte de alto rendimento a mudança nas estruturas de poder e os incentivos fiscais deram origem aos patrocínios e empresas podendo contratar atletas funcionários fazendo surgir uma boa geração de campeões das equipes Atlântica Boa Vista, Bradesco, Pirelli entre outras.
Nos anos 90 o esporte passa a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a todos manifestada de três formas: esporte educação, esporte participação e esporte performance.
A Educação Física finalmente regulamentada é de fato e de direito uma profissão a qual compete mediar e conduzir todo o processo.
Os passos da profissão:
1946 - Fundada a Federação Brasileira de Professores de Educação Física.
1950 a 1979 - Andou meio esquecida com poucos e infrutíferos movimentos.
1984 - Apresentado 1º projeto de lei visando a regulamentação da profissão.
1998 - Finalmente a 1º de setembro assinada a lei 9696 regulamentando a profissão com todos os avanços sociais fruto de muitas discussões de base e segmentos interessados.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

 
Disciplina:  Informática
Professora:   Carla
Trabalho para o 1º Bimestre /2012
 
 
Segue abaixo o cronograma de entrega dos trabalhos de informática para o Ensino
Fundamental II:

6º e 7º ANO - " A HISTÓRIA DO COMPUTADOR "

8º ANO        - " A HISTÓRIA DA INTERNET "

9º ANO        - " INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL"
                          O QUE É ?
                          ONDE É APLICADA ?

DATAS PARA ENTREGA:

11/ABRIL/12 - 6º ANO B

12/ABRIL/12 - 8º B / 9º B / 7º C  e  6º C

13/ABRIL/12 - 6º A / 7º A / 7º B / 9º A  e  8º A

China Medieval


Disciplina: História  - Capítulo 7  - Leitura
Professor: Diego
Série: 7º ano

CHINA MEDIEVAL
            Em meados do século VII a China distinguia-se da Europa por sua maneira de governar. Enquanto a Europa declinava, pois o poder estava dividido entre os vários senhores feudais, a China prosperava, o poder se concentrava nas mãos dos imperadores.
            A seguir conheceremos as dinastias chinesas que mantiveram o poder entre os séculos VII e XIV.
Dinastia Tang – 618 – 905
            O Império Chinês conquistou vasta área, leste à oeste, Coréia à Pérsia, a China tornou-se uma das maiores potências daqueles tempos.
            O Imperador governava por meio de decretos, decretos estes fundamentados em suas conveniências. Os cargos políticos em geral eram ocupados por seus parentes.
            Os mercadores, que em parte eram estrangeiros, ocupavam lugar privilegiado também, sua entrada no país era facilitada. Os principais produtos para a exportação da China eram a seda e a porcelana, estes produtos eram pagos com ouro.         
            Os camponeses passavam o dia inteiro trabalhando nas plantações, paravam uma única vez ao dia, para almoçar.
Dinastia Song – 960 – 1278
            Neste período a China progrediu, chegando a 100 milhões de habitantes. A partir de então o governo passou a manter orfanatos, cemitérios públicos, celeiros comuns e passou a recolher mais impostos.
            Durante a Dinastia Song ocorreu a invenção das técnicas de xilogravura e tipografia. Com esta técnica, os chineses  puderam copiar livros de uma forma rápida e eficaz.
             A China passou por um processo de urbanização acelerada neste período.
            O comércio era feito pelos rios por meio de veleiros, e, por terra mediante uma rede de estradas, de pedras e tijolos, ligando  Kai – Feng, capital da China, à outras cidades. Navegam até a Índia para realizar trocas comerciais com os árabes, produtos chineses por produtos ocidentais. 
             Utilizou duas invenções, a bússola e a pólvora, para manter sua segurança em seu trajeto.                       
Dinastia dos mongóis – 1279 - 1368
             Em 1127, os tártaros invadiram a China, obrigando os Song a mudar sua capital para a cidade Hang-Tchou, tomaram parte do norte do país.
            Em meados do século XIII, os mongóis, liderados por Gêngis Khan atingiram a China com invasões.
            Kublai Khan, neto de Gêngis, venceu a resistência chinesa e, em 1279, tornou-se imperador da China, mudando o nome para Yuan.
             O livro de Marco pólo, um ocidental que viajou a China neste período, divulgou bastantes informações sobre o China á Europa.