domingo, 25 de março de 2012

História - 7º Ano B


Resumo de História
Professor Diego

                     Capítulo 1 – Francos 
 
            Com a crise do Império Romano, iniciada no século III, houve o esvaziamento das cidades e a migração para o campo, devido à falta de trabalho e ao ataque dos povos germânicos. O medo levou as pessoas a irem para o campo.
            No campo, as melhores e maiores terras já tinham donos, os que migraram passaram a trabalhar para os grandes proprietários, sua obrigação era entregar parte da colheita para o senhor.
            Os germanos eram povos que valorizavam a guerra. Os jovens guerreiros formavam um bando comandado por um chefe, ao qual juravam fidelidade. O bando era chamado de comitatus. O aumento das guerras fez muitos chefes enriquecerem e tornaram-se reis.
            Estes povos não possuíam escrita, portanto suas leis eram transmitidas oralmente. Cada povo possuía sua própria lei e cultura.
           No final do século V, os germânicos conquistaram Roma, dando um fim ao Império Romano. Com a conquista, os germânicos fundaram diversos reinos nas terras conquistados aos romanos. Os mais importantes são os reinos dos: Anglo-Saxões; Visigodos; Suevos; Vândalos; Ostrogodos e dos Francos.
           Os Francos estabeleceram-se na região da Gália, interessados nas riquezas da região. Clóvis unificou todos os francos sob o seu poder, tornando-se rei, o primeiro da dinastia merovíngia. Nome dado como homenagem à Meroveu, um grande guerreiro franco.
Clóvis fundou sua capital onde hoje é Paris. Com seu exército, tomou a terra de outros povos germanos, constituindo um reino com o território equivalente ao da França e Alemanha dos dias atuais. Em 496, Clóvis converteu-se ao cristianismo, obtendo o apoio da Igreja Católica, manteve a expansão do reino. Esta aliança beneficiou Clóvis e a Igreja, pois o rei ganhou o apoio de nobres católicos e de bispos do seu território, enquanto que os católicos recebiam terras de Clóvis.
            Os reis merovíngios posteriores a Clóvis ocupavam-se de festas e esgrimas, deixando a política de lado. Por isto, o mordomo do palácio, um alto funcionário passou a governar o reino.
Filho e sucessor de um desses funcionários, Pepino, depôs o ultimo rei merovíngio e se fez aclamar rei, o primeiro da dinastia carolíngia. O papa reconheceu-o como rei e, em troca, pediu que o defendesse dos lombardos, povo germânico invasor da Itália que quase acabou o papado. Pepino e seus homens invadiram também, a Itália, derrotam os Lombardos e doaram a Igreja parte das terras conquistadas.
Carlos Magno, sucessor de pepino, deu continuidade à política de aliança com a Igreja Católica e a expansão do Império por meio da guerra. Com seu exército treinado e bem equipado conquistaram um imenso Império.
            Carlos Magno dividiu seu império em províncias para melhor administrar seu território. Os funcionários que o administravam eram: condes, duques e marqueses. Todos de sua confiança.
            O Renascimento carolíngio é o nome dado ao florescimento cultural e educativo do Império financiado e estimulado pelo imperador. Carlos Magno reuniu diversos sábios em sua corte, criou escolas preparatórias de padres e funcionários reais. Além disto, monges copistas reproduziam textos da antiguidade, os quais chegaram aos dias atuais por meio deste monástico.
Em 814, o Império começou a enfraquecer. Luís, o Piedoso, filho de Carlos Magno, possuía uma autoridade fraca. Com sua morte, seus filhos disputaram o trono através da guerra. A guerra durou por três anos até ter sido estabelecido um acordo por meio do Tratado de Verdum.. O Tratado estabelecia a divisão do reino entre os três irmãos: Carlos o Calvo ficou com a parte Ocidental; Luís, o Germânico, com a parte oriental; Lotário, com a parte central, que se estendia do Mar do Norte até o centro da atual Itália.
          A divisão do Império e o ataque de diferentes povos a Europa enfraqueceu o poder central , em contrapartida fortaleceu a nobreza, pois seus cargos tornaram-se vitalícios e a aumentou a dependência real ao exercito nobre. O poder local fortaleceu e concretizou o Feudalismo.

           Questionário:

1- O que foram o comitatus e o colonato?
2- Quais foram as conquistas de Clóvis ?
3 – Por que houve acabou a dinastias dos merovingios?
4 – Qual foi a divisão administrativa do Império feita por Carlso Magno?
5- O que foi o Império Carolíngio?
6 - O que foi o tratado de Verdum?
7 – O que aconteceu com o poder político na Europa, depois do tratado de Verdum?


             Capítulo 2 – O Feudalismo 


              O feudalismo formou-se por meio de um longo processo que combinou elementos de origem romana e germânica. Um exemplo do primeiro caso é o colonato, para o segundo caso o comitatus(Veja o resumo sobre os francos para rever os conceitos).
              Como vimos no texto anterior, os reis carolíngios pediram ajuda militar a nobreza para se defenderem de ataques de alguns povos, em troca foi doado diversos feudos à nobreza. Estes ataques foram feitos pelos vikings, ao norte, árabes, ao sul e húngaros ao leste.
             Aquele que doava um feudo era chamado suserano e o que recebia era denominado vassalo. Os dois estavam comprometidos em auxiliar militarmente um ao outro.
Neste processo, o território ficou dividido em diversos feudos. O senhor feudal era a autoridade máxima desta organização política.
            O Feudalismo era caracterizado por ter: poder descentralizado; predomínio do cristianismo; relações sociais baseadas na dependência e fidelidade e economia voltada a subsistência.
          A economia feudal era composta pela agricultura e pastoreio. O feudo era dividido em três partes: o manso senhorial, o manso servil e terras comunais. No primeiro tudo o que fosse produzido pertencia ao senhor, no segundo o camponês produzia para seu consumo, contudo devia pagar uma parte ao seu senhor. Nas terras comunais, florestas e pastagens, o uso era coletivo ( caça e extração de madeira). Tudo o que era produzido consumia-se no feudo.
             O comércio era restrito, baseado em troca de produtos. Para cada feudo havia uma moeda diferente.
        A sociedade medieval era dividida entre a nobreza, o clero e os camponeses. A posição social de uma pessoa dependia do nascimento.
        Os nobres tinham como atividade a guerra, dominavam e protegiam os camponeses, mas, em troca, os trabalhadores deviam dar alimentos. Os nobres achavam indigno o trabalho. Por meio da guerra obtinha ganhos.
        O clero era formado por pessoas, geralmente, de origem nobre. Por conta de sua origem, possuíam muitas terras, por isto, a Igreja obteve um terço das terras do Ocidente, por isto, ela era mais rica e poderosa que qualquer senhor feudal.
        Os camponeses eram divididos entre os livres e servos. Os servos eram presos a terra, enquanto que os livres tinham o direito de escolher onde trabalhar. Diferente do escravo, o servo não era mercadoria de troca ou objeto de uso, era um ser humano preso à terra.Possuíam diversas obrigações para com o senhor, além do dízimo para a Igreja.


           Questionário:


1 – Como foi o processo de formação do feudalismo e o que foi ele?
2- Comente sobre a economia feudal.
3 – como era a divisão social feudal?
4 - Você acha justa a divisão social?


           Capítulo 3 – Os árabes e o Islamismo 


          A civilização Árabe muçulmana surgiu na Península Arábica, o clima é quente e seco, com planícies áridas ou desertos pontilhados de oásis, pequenas áreas cobertas de vegetação por conta da existência de água.
         Até o século VII, havia diversos povos, na península, cada um vivia com seu costume e cultura. No deserto haviam os nômades, denominados beduínos, criadores de animais resistentes ao clima quente e seco. Nos Oasis viviam os agricultores, nas cidades e vilas residiam os artesãos e os comerciantes, o mais poderoso grupo social.
           Meca era o principal centro religioso da Arábia, no inicio do século III. Na época, os povos eram politeístas cultuavam seus deuses na Caaba.
          Ricos comerciantes da tribo coraixita controlavam o templo.
Maomé nasceu em Meca por volta de 570. Entrou em contato com religiões monoteístas (cristianismo e judaísmo) por meio de seu oficio como condutor de caravanas. Ainda jovem, passou a fazer retiros espirituais, segundo a crença islâmica, em um destes retiros, o Anjo Gabriel revelou-lhe que Alá era o Deus único e misericordioso.
         Maomé saiu a pregar às pessoas esta revelação, conseguindo reunir diversos seguidores, chamados de mulçumanos. Os comerciantes coraixitas passaram a persegui-lo, pois os seguidores deixaram de cultuar os deuses locais. Devido a perseguição, o profeta fugiu para Yatreb. A cidade passa-se a chamar Medina (cidade do profeta).O episódio é conhecido por Hégira, ocorrido no ano de 622, no calendário muçulmano éo ano 1.
           Oito anos depois, Maomé e os mulçumanos tomam Meca pelas armas, as estatuas dos deuses são destruídas. Deste acontecimento, nasci o Islã.
           Meca torna-se a capital religiosa, enquanto Medina continua a ser a capital política.
           A expansão Islâmica continuou em grande ritmo, por meio do financiamento dos fiéis em forma de impostos ou doação. Em 632, data da morte de Maomé, a península estava unificada sob um estado árabe. Mesmo após a morte do profeta, o Islã não parou
de expandir. Suas fronteiras iam desde a China, na parte leste, enquanto que na parte Oeste chegava ao nordeste de Portugal, em apenas cem anos.
          O Islamismo hoje é a segunda maior religião do mundo.
Um dos motivos da rápida expansão do Islã é pelo fato de ser uma religião simples.
Há uma grande divisão, dentro do Islã, entre Xiitas e Sunitas. Os xiitas consideram que para liderar os mulçumanos o líder deve ser descendente direto de Maomé, enquanto que os sunitas não achavam necessário. Esta divisão ocorreu nos anos de 661, quando um califa foi assassinado e a sucessão ao Islã foi disputada.
        O comércio árabe cresceu muito com a expansão islâmica. Agiam como intermediários entre o oriente e ocidente. O artesanato era bem desenvolvido nas principais cidades. A atividade comercial permitiu a circulação de idéias e conhecimentos de diversas culturas, tais como : persa, indiana, chinesa, grega, etc.
        A civilização árabe medieval foi urbana e comercial.

Questionário: 

1- De onde surgiu a civilização árabe?
2- Como surgiu o islamismo?
3- A expansão do Islã ajudou no comércio árabe?
4- Existe uma diferença fundamental entre a sociedade feudal européia e a sociedade medieval do Islã. Qual é ela?
5- O que foi a Hégira?
6- Quando o Islã nasceu?

Um comentário:

  1. Foi pedido pelo professor de História (Diego), os capítulos 1,2,3 e 4, que estariam no blog do Colégio. Mas o capítulo 4 não foi postado, e a lição é para ser entregue dia 04/04/2012.

    7ºano B.

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